terça-feira, 26 de abril de 2011

O álcool na gestação e a Síndrome alcoólica fetal.


O número de mulheres, que fazem consumo de bebidas alcoólicas aumentou, e consequentemente, o número de gestantes. Em 1970 foi identificada pela primeira vez a Síndrome alcoólica fetal (SAF). O termo é utilizado para descrever o dano sofrido por alguns fetos quando a mãe bebe durante a gravidez.

A Síndrome alcoólica fetal é caracterizada por um conjunto de defeitos congênitos irreversíveis, inclusive anormalidade física, mental e no desenvolvimento comportamental. Retardo de crescimento, no peso e na altura, ou circunferência craniana diminuída, antes e após o parto, são os sinais mais comuns da SAF. Estes defeitos incluem atraso mental, déficit de crescimento, mau funcionamento do sistema nervoso, anomalias cranianas e desajustes de comportamento.

O que ocorre de forma mais direta é que a ingestão de álcool pela mãe durante a gravidez atinge a corrente sanguínea dela, passando em seguida para o feto, através das trocas de nutrientes na placenta. Os danos são produzidos porque a gestante elimina duas vezes mais rápido o álcool do seu sangue que o bebê, forçando-o a realizar uma tarefa para qual seus órgãos não estão preparados.

Não há quantidade segura de álcool que possa ser ingerido durante a gravidez. Mas a quantidade e a fase da gravidez, principalmente nos três primeiros meses podem aumentar o risco de surgimento da síndrome, pois este álcool pode ter efeito tóxico sobre o feto em formação. A genética também pode ser um fator. Mesmo no caso de gêmeos, um pode ter sintomas graves enquanto o outro quase não é afetado.
Segundo a OMS, a cada ano, 12.000 bebês no mundo nascem com a síndrome fetal do álcool. Alguns sintomas podem não serem óbvios até que o bebê complete uma idade entre 3 e 4 anos.

5 comentários:

  1. Tadinha da Criança que nao faz nada e é a mais afetada nas consequencias! Será que uma mae nao vê que ela está agradando a si e prejudicando seu proprio filho?!
    Maressa.

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  2. Valeu Maressa! Ser mãe não é apenas carregar no ventre, por alguns meses, um óvulo fecundado! Ser mãe é muito mais do que isso. É uma grande responsabilidade desde a gestação e depois para o resto da vida.

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  3. Quando eu postei essa reportagem,pensei no meu filho.O cuidado que tive quando ainda o carregava na barriga e hoje sendo mãe fico muito triste ao ver que ainda existe mães que não cuidam da saúde de seus filhos,seja na gestação ou seja depois...o cuidado com eles devem ser eternos e serem colocados em primeiro lugar.
    Roberta Fernanda

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  4. São mães desnaturadas que não tão nem ai pra vida de seus filhos,e as crianças que não tem nada haver com isso que ficam com as consequencias.Cheila

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  5. Para refletir o nooso papel. É fundamental a mulher atual se conhecer e se relacionar intimamente consigo mesmo, e elaborar um projeto de vida significativo. Buscar clarificar e tornar transparente uma visão de mundo e uma proposta de vivência como ser feminino, questionando-se sempre: O que desejo da vida? O que estou fazendo comigo? Essas referências irão fundamentar o seu modo de relaciona-se e viver no social, e o planejamento de caminhos e estratégias a serem seguidos tanto na vida pessoal, como na vida afetiva, familiar e profissional. Essa conscientização tornará mais fácil e específico, o “como” me relaciono, atuo, penso, sinto, enfim vivo com os outros meus semelhantes. É importante refletir que, quando usamos o “eu também”, não necessariamente reporto-me à imitação da outra, à identificação com a outra, mas principalmente, ao “participar e compartilhar das mesmas referências”, muitas vezes sem reflexão sobre seu significado.

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